A rocha persiste em
vigilante aguardo da próxima onda,
é pétrea vontade que a
sustenta frente ao mar;
Ergue-se o rochedo para um
sol generoso,
inteira ela é os sulcos cavados as salinas,
o que cresce nas salas escuras,
o escuro,
o musgo,
o escorpião do mar e o caranguejo.
Mesmo os pedaços da pedra lascada
sabem do destino da rocha frente ao mar.
Nas tardes chuvosas,
o vento o grita sem piedade e com zombaria
não é segredo à rocha, nem mistério,
o seu fim trágico, perene desgaste, membro à membro
A rocha persiste.
Frente à morte,
à dissolução onda a onda,
ao embate mortal contra o mar,
ao nada,
a rocha persiste.
É que sem o mar,
a rocha seria apenas pedra ou nem isso.
sem o mar,
Não haveria o tempo!;
persistência firme de saber que não há dignidade sem espera,
que a rocha não se ergue em sua qualidade de rocha,
sem o impacto que suporta sem ceder.
A rocha sabe que o mar, enfim a devorará,
e sem que se entregue,
e sem que se esquive,
a rocha o ama
inteira ela é os sulcos cavados as salinas,
o que cresce nas salas escuras,
o escuro,
o musgo,
o escorpião do mar e o caranguejo.
Mesmo os pedaços da pedra lascada
sabem do destino da rocha frente ao mar.
Nas tardes chuvosas,
o vento o grita sem piedade e com zombaria
não é segredo à rocha, nem mistério,
o seu fim trágico, perene desgaste, membro à membro
A rocha persiste.
Frente à morte,
à dissolução onda a onda,
ao embate mortal contra o mar,
ao nada,
a rocha persiste.
É que sem o mar,
a rocha seria apenas pedra ou nem isso.
sem o mar,
Não haveria o tempo!;
persistência firme de saber que não há dignidade sem espera,
que a rocha não se ergue em sua qualidade de rocha,
sem o impacto que suporta sem ceder.
A rocha sabe que o mar, enfim a devorará,
e sem que se entregue,
e sem que se esquive,
a rocha o ama
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